Atoleiros impedem escoamento de soja na BR-163 (TV Globo/Reprodução)

Nesta quinta-feira (30), o Ministério da Infraestrutura aprovou o estudo de viabilidade para a concessão de 970 quilômetros da BR-163. O trecho liga Sinop, no Mato Grosso, ao porto de Miritituba, no Pará, uma das principais rotas de escoamento de soja do país.

Segundo o estudo — doado por uma empresa privada e chancelado pela área técnica do Ministério –, a rodovia deve receber quase 1,7 bilhão de reais de investimentos privados durante 10 anos de concessão. Também segundo o estudo, a BR-163 recebe tráfego médio de 6 mil caminhões por dia, o suficiente para despertar interesse de concessionárias.

O prazo mais curto da concessão, de 10 anos, deve-se à expectativa de construção da Ferrogrão, ferrovia que terá trajeto semelhante ao da BR-163, e deve receber boa parte do fluxo de caminhões quando os trens começarem a rodar.

A estimativa do governo é lançar o edital com as condições da concessão no primeiro trimestre de 2020, e realizar o leilão até junho do ano que vem.

Construída na década de 1970, a BR-163 possui trechos sem asfalto no Pará, o que gera filas quilométricas de caminhões atolados no período de chuva. A promessa do governo é finalizar a pavimentação de todos os trechos antes do final deste ano.

Por Veja

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