O vereador Maurício Gomes explicou porque protocolou requerimento junto a CPI dos Funcionários Fantasmas para pedido de afastamento do prefeito Ari Lafin: “Olha eu apresentei esse pedido à Comissão porque existiu o erro (desvio de recursos públicos), segundo o secretário, o Ney (Claudiney da Silva Oliveira) confirmou isso antes, mas aqui ele permaneceu calado. Porém o ex-secretário Ednilson falou que quem nomeou o Ney como fiscal de contrato foi o prefeito Ari. Ou seja, ele era uma pessoa de alta confiança do prefeito Ari e do Gerson.

Ele continuou justificando seu pedido de afastamento: “E quem assina o cheque para pagamento dos serviços prestados pela cooperativa é o secretário de Fazenda Kokova, onde já pedi o afastamento dele imediato. E no final, quem assina o cheque é o prefeito Ari, ele que tem a responsabilidade de fazer todo e qualquer tipo e pagamento. Então eu achei pertinente, eu cobrei da comissão para que constasse em ata. Amanhã cedo estarei pegando a ata e levando ao GAECO, ao MPE, vou convidar toda imprensa para estar lá amanhã na frente do MPE para pedir para protocolar o pedido de afastamento imediato do prefeito, porque é ele quem paga o cheque. O cheque não é meu, nem do prefeito, é da população de Sorriso”.

Em relação à cooperativa que está com esse problema, o vereador Maurício falou sua opinião “Eu não posso aqui acusar a cooperativa, porque o cooperado ele é contratado e ele presta o serviço, agora quem tem que fiscalizar não é a cooperativa e sim as pessoas que são nomeadas, tipo o Claudiney, que foi nomeado pelo prefeito Ari. E quem veio na CPI pode escutar isso, que o próprio secretário afirma que o Ari que nomeou ele. Ou seja, se houve dolo ou não, quem responde por isso não é a cooperativa, nem o coitado do cooperado que está trabalhando e o erro não está na cooperativa e sim nos fiscais de contrato”.

Maurício Gomes completou dando um alerta aos fiscais de contrato: “A você fiscal de contrato, que sirva de exemplo. Faça a coisa certa, porque quem faz coisa errada, um dia, mais cedo ou mais tarde, a casa cai”.

Apesar dos posicionamentos firmes, como o pedido de afastamento do prefeito e secretário, o vereador Maurício Gomes está apenas como suplente na CPI dos Fantasmas. Ele explicou porque não está exercendo nem a função de presidente e nem de membro ou relator. Segundo informações, ele não teria aceitado assumir a presidencia ou ser membro. “Quem disse isso é um baita de um mentiroso, hipócrita ou falso. Falo isso na cara de quem for. Para ser membro ou presidente tem que seguir a Constituição, a Lei do Senado Federal. Eu fiquei como membro suplente, a última suplência. Gostaria de ser membro ou presidente mas não me foi ofertado isso. Não sou eu que escolho, é o que me deram. Tenho que seguir a lei e a lei ser respeitada”.


Autor: Tâmara Figueiredo/R9 News

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