Delegado concedeu entrevista coletiva. Caso ainda sem conclusão

Quatro longos dias; esse foi o período que a família levou para comunicar o desaparecimento de Claudemir Ramos Quintino, de 10 anos.

A afirmação foi feita pelo delegado titular da Polícia Judiciária Civil de Nova Ubiratã, Nilson Farias, durante entrevista a uma equipe jornalística de Cuiabá.

Morador do distrito de Entre Rios, a 150 quilômetros do perímetro urbano, o garoto desapareceu em 15 de dezembro, logo após sair de sua residência com destino à casa do irmão que reside na mesma comunidade.

De acordo com o delegado Nilson Farias, muitos mistérios rondam o caso, já que a família só registrou o boletim de ocorrência referente o desaparecimento 4 dias após o ocorrido. Além disso, os familiares do menino resistiram em comparecer na delegacia para prestar depoimento. “Ele morava com a mãe e o padrasto. O pai é de Sinop e não conseguimos localizá-lo”.

Devido as diferentes circunstâncias que rondam a ocorrência, Farias explica que também são amplas as linhas de investigação. Diz que pode se tratar desde um homicídio com ocultação de cadáver, a um sequestro, por exemplo. “Recebemos muitas informações anônimas e estamos checando uma a uma. A mãe, inclusive, disse que uma pessoa afirmou ter visto o menino na cidade de Feliz Natal”, frisa o delegado.

Na última quinta-feira (2), uma equipe de buscas bombeiro-cão do Corpo de Bombeiros Militar foi até Nova Ubiratã e realizou buscas pelos arredores das casas onde a criança tinha costume de frequentar. Como não houve mudança no comportamento do cão nas áreas indicadas, estas foram descartadas e as informações foram repassadas às polícias Militar e Civil local. “Resta agora o aguardo de novas informações pela equipe de investigação da polícia civil para que seja dado a continuidade ou interrupção das buscas nas regiões e áreas de interesse com utilização do cão Luke”, diz trecho da nota do Corpo de Bombeiros.

Farias informou que como a cidade onde o menino sumiu conta apenas com 3 investigadores, a partir da próxima segunda-feira (6), o caso passará a ser responsabilidade da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Sorriso (420 km ao norte).

“Acho que assim o caso terá a atenção que merece e logo deve ser solucionado”, concluiu a autoridade policial.

Fonte: Site JK Notícias

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