Superintendente técnico da entidade, Bruno Lucchi explica que a maioria das atividades agropecuária teve aumento no custo de produção nos últimos meses

O superintendente técnico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Bruno Lucchi, esclarece os principais pontos relacionados ao comportamento dos preços de alguns alimentos em 2020. Segundo ele, a alta observada nos produtos agropecuários não pode ser atribuída ao produtor rural. “Podemos afirmar que a maioria das atividades agropecuárias recuperou os preços dos seus produtos. No entanto, esses aumentos têm sido acompanhados pela alta no custo de produção, o que demonstra que o produtor não está tirando vantagem sobre os outros elos da cadeia”.

Lucchi destaca o compromisso do setor agropecuário em garantir a oferta de comida para a população durante a pandemia. Segundo ele, é preciso entender a complexidade que envolve um ciclo de produção, que pode ir de meses ou durar até anos. “Isso é de extrema importância para entendermos o comportamento dos preços dos produtos agropecuários e os fundamentos da relação entre oferta e demanda. Vejamos o exemplo da carne bovina: a oferta de animais diminuiu bastante por conta do desestímulo à produção no passado. De 2015 a 2019, a arroba valorizou 5,9%, enquanto a inflação geral subiu 20,9% e a média do custo de produção de recria e engorda de animais no País subiu 32%, e para a cria esta elevação passou dos 50%”, disse.

Lucchi destaca o compromisso do setor agropecuário em garantir a oferta de comida para a população durante a pandemia. Segundo ele, é preciso entender a complexidade que envolve um ciclo de produção, que pode ir de meses ou durar até anos. “Isso é de extrema importância para entendermos o comportamento dos preços dos produtos agropecuários e os fundamentos da relação entre oferta e demanda. Vejamos o exemplo da carne bovina: a oferta de animais diminuiu bastante por conta do desestímulo à produção no passado. De 2015 a 2019, a arroba valorizou 5,9%, enquanto a inflação geral subiu 20,9% e a média do custo de produção de recria e engorda de animais no País subiu 32%, e para a cria esta elevação passou dos 50%”, disse.

Por Canal Rural

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