Foto: Reprodução/Ilustração

O professor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Moisés Cecconello, um dos responsáveis pelos estudos que estão sendo feitos desde o início da pandemia no Estado, explicou que o tempo que demorará para que a Covid-19 desapareça é praticamente o mesmo que se leva até chegar ao pico, caso – até lá – não haja uma vacina pronta.

“Mais importante que detectar o pico, é entender que após o pico, o declínio é lento e gradual. Demora bastante, praticamente o tempo que leva para nos livrarmos é quase o mesmo que se faz para chegar até o pico. Saber a data precisa, não é tão importante, porque apenas indica que temos um longo processo para se livrar da doença”, pontuou o professor.
 
Cecconello ainda disse que o processo de Cuiabá ser a primeira cidade de Mato Grosso a sair da pandemia é quase que natural. “Foi a porta de entrada do vírus. O único mecanismo que temos até agora são as medidas de higiene e o isolamento social. Essas medidas tem que continuar sendo adotada”.
 
“Cada região específica tem sua dinâmica própria da doença. Seja influenciada por decisões politicas locais ou fatores demográficos, porque nas cidades maiores as pessoas têm mais contatos involuntários”, explicou o professor.
 
Cecconello possui graduação em Matemática e mestrado e doutorado em matemática aplicada pela Unicamp.

Sobre as projeções, o professor pontuou que “não ‘acertar’ uma projeção, não significa algo ruim. Pode ser, inclusive, uma coisa boa, porque as medidas podem ter sido tomadas, para evitar que aquilo que estava previsto acontecesse. Um sinal de que o estudo foi levado em conta e medidas foram tomadas”.

Olhar Direto

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