Um projeto de lei apresentado pelo deputado Max Russi (PSB) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) quer proibir a comercialização das famosas ‘slimes‘ produzidas com bórax. Segundo o projeto, o ácido bórico pode causar inchaço, vermelhidão e queimaduras quando em contato com a pele.
Ainda segundo o projeto, a utilização do produto químico bórax na confecção do slime pode comprometer a saúde das crianças. O princípio ativo é uma concentração de 3% do ácido bórico e o produto antisséptico tem a venda proibida em alguns países, por conta de suas características tóxicas.
O slime é a massa colorida, de aspecto gosmento, que pode ser comprada em lojas ou produzida em casa. O produto é extremamente popular entre as crianças e faz muito sucesso no YouTube.
O objetivo do projeto de lei é proibir a utilização e comercialização desse tipo de brinquedo por conter essa substância nociva para a saúde das crianças. O parlamentar ainda diz que os slimes são atualmente comercializados sem qualquer restrição, mesmo contendo componentes na fabricação como borato de sódio ou bórax. Segundo ele, essa substância pode ser encontrada em produtos de limpeza domésticos e em âmbito industrial.
A água boricada, que pode ser usada no lugar do bórax para dar consistência gelatinosa à massa, também contém ácido bórico, mas em concentração mais baixa e considerada opção mais segura por pediatras.
A toxicidade do bórax no slime pode aumentar se o produto for combinado com outras substâncias químicas, como as presentes em corantes, amaciantes e cremes de barbear – ingredientes que também são usados em algumas receitas de slime.
Por weese
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