Os preços da soja oscilaram entre estáveis e mais altos no mercado físico brasileiro nesta quinta-feira (14) de poucos negócios. Os contratos futuros apresentaram forte volatilidade em Chicago, encerrando com perdas. O dólar subiu.

  • Passo Fundo (RS): a saca de 60 quilos seguiu em R$ 189,00
  • Região das Missões: a cotação estabilizou em R$ 188,00
  • Porto de Rio Grande: o preço permaneceu em R$ 195,00
  • Cascavel (PR): o preço ficou em R$ 187,50
  • Porto de Paranaguá (PR): a saca estabilizou em R$ 194,00
  • Rondonópolis (MT): a saca passou de R$ 170,00 para R$ 172,00
  • Dourados (MS): a cotação permaneceu em R$ 175,00
  • Rio Verde (GO): a saca avançou de R$ 170,00 para R$ 172,00

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços mais baixos, em sessão de muita volatilidade. O clima de aversão ao risco decorrente do temor de uma recessão global, com possível queda na demanda por commodities, suplantou as preocupações com o clima no Meio Oeste e pressionou o mercado.

Outro ponto de pressão foi o fraco resultado das exportações semanais norte-americanas. Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), as exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2021/22, com início em 1 de setembro, ficaram em negativas em 362.900 toneladas na semana encerrada em 7 de julho – menor patamar da temporada.

Para a temporada 2022/23, ficaram em 113.900 toneladas. Analistas esperavam exportações entre zero e 400 mil toneladas, somando-se as duas temporadas.

Os contratos da soja em grão com entrega em agosto fecharam com baixa de 13,00 centavos ou 0,87% a US$ 14,71 3/4 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 13,41 por bushel, com perda de 8,50 centavos de dólar ou 0,62%.

Nos subprodutos, a posição agosto do farelo fechou com alta de US$ 1,70 ou 0,38% a US$ 438,90 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em agosto fecharam a 58,14 centavos de dólar, com perda de 0,86 centavo ou 1,45%.

Câmbio

O dólar comercial fechou em alta de 0,51%, cotado a R$ 5,4320. A moeda norte-americana refletiu a forte aversão global ao risco, com novas dúvidas sobre a recuperação econômica da China e a expectativa por um Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) mais duro.


Autor: Agência Safras

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