Os preços da soja oscilaram entre estáveis e mais altos nas principais praças do país nesta sexta-feira, 25. A puxada do dólar e os ganhos em Chicago mantiveram os referenciais firmes, mas em patamares nominais na maioria das regiões. A maior alta foi observada em Rondonópolis (MT), onde as cotações subiram de R$ 153 para R$ 157.

O mercado segue regionalizado, sem oferta e com negócios localizados. Cerca de 50 mil toneladas trocaram de mãos.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos ficou em R$ 150. Na região das Missões, a cotação permaneceu em R$ 149. No porto de Rio Grande, o preço seguiu em R$ 144.

Em Cascavel, no Paraná, o valor da saca aumentou de R$ 147 para R$ 150. No porto de Paranaguá (PR), a saca estabilizou em R$ 147.

Em Dourados (MS), o valor passou de R$ 150 para R$ 152. Em Rio Verde (GO), os preços também foram maiores, de R$ 150 para R$ 152.

Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira, 25, com preços em alta. Após quatro sessões de perdas – com a queda semanal sendo a maior desde a metade de março -, os agentes aproveitaram operações de barganha e voltaram à ponta compradora.

Em termos fundamentais, a demanda pela soja americana segue sendo um fator de alta, apesar do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) não ter anunciado novas vendas por parte dos exportadores privados pelo segundo dia consecutivo.

A semana foi negativa. Com o avanço da colheita nos Estados Unidos, favorecida pelo clima, há uma pressão sazonal sobre o mercado futuro. Os produtores venderam mais e as cotações caíram no físico. Outro fator que ajudou no movimento de realização de lucros da semana foi a preocupação com uma segunda onda de coronavírus na Europa.

O clima de aversão ao risco fez fundos e especuladores saírem do mercado de commodities e procurar opções mais seguras. Sempre lembrando que a semana passada foi de ganhos de cerca de 5% na soja em Chicago, que chegou a operar nos melhores níveis em mais de dois anos.

Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 2,50 centavos ou 0,25% em relação ao fechamento anterior, a US$ 10,02 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 10,06 por bushel, com perda de 3,00 centavos ou 0,29%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 2,10 ou 0,62% a US$ 338,60 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 32,82 centavos de dólar, alta de 0,41 centavo ou 1,26%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,79%, sendo negociado a R$ 5,5560 para venda e a R$ 5,5540 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,5360 e a máxima de R$ 5,5890. Na semana, o dólar registrou alta de 3,37% frente ao real.

Autor: Agência Safras

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