A mudança do Centro de Ressocialização de Sorriso (CRS) para uma área afastada do perímetro urbano do município foi tema de uma reunião promovida na manhã de hoje (7) entre o secretário de Segurança Pública, Trânsito e Defesa Civil (Semsep), José Carlos Moura; o secretário-adjunto da Cidade, Wanderly Rudge Gnoato e demais profissionais da pasta; o diretor do CRS, Enilson Castro e três técnicos da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp): o engenheiro civil Salvador Maciel; o engenheiro sanitarista Edvaldo de Souza Rodrigues; e o engenheiro eletricista André Gonçalves.
Os técnicos avaliaram a área ofertada pelo Município, que é localizada às margens da BR-163, próximo à Polícia Rodoviária Federal (PRF) e conta com quase 5 hectares. Em análise, questões como disponibilidade de energia elétrica, água e esgotamento sanitário, para que então se dê início ao processo de elaboração de projetos e posterior formalização de convênio para a construção da unidade.
A solicitação para que o Estado construa um novo prédio para abrigar o CRS foi feita no início de dezembro durante uma agenda do prefeito de Sorriso, Ari Lafin, e secretários municipais na Sesp. Edvaldo Rodrigues explica que o novo prédio, que deve comportar até 336 detentos, com possibilidade de dobrar esta capacidade se for necessário nos próximos anos, deve seguir o padrão de edificação em estrutura pré-moldada e tendo como referência os projetos do Departamento Penitenciário Nacional e de técnicos da Universidade de Brasília (UNB).
Edvaldo acrescenta ainda já foi entregue um novo raio na Penitenciária Central do Estado, na capital, construído nesta modalidade, com a disponibilidade de 430 vagas; em Várzea Grande, também foram disponibilizadas 1.008 vagas e em Peixoto de Azevedo, até março, também deve ser entregue uma unidade com 252 vagas.
O diretor do CRS explica que atualmente a unidade sorrisense abriga 227 detentos, sendo que a capacidade é de 96. “Com a nova estrutura, a expectativa é aumentar a segurança para toda a sociedade, assim como para os servidores que atuam no local, além de facilitar a separação entre os reeducandos, fazendo com que, efetivamente possam ser ressocializados”, destaca Castro.
“Ficamos muito satisfeitos com a vinda destes profissionais para avaliar a área e dar efetivo início ao processo de transferência da estrutura para uma área mais afastada, garantindo mais segurança à comunidade e possibilitando inclusive mais espaço para que as atividades que são desenvolvidas na unidade no sentido de reabilitar os reeducandos possam ser até ampliadas”, revela o titular da Semsep, José Carlos Moura, revelando que, de acordo com informações repassadas pelo secretário estadual de Segurança Pública, Alexandre Bustamante, o valor orçado para a obra gira em torno de R$ 12 milhões, que devem ser custeados pelo Governo do Estado.
Autor: Assessoria de Imprensa