O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) divulgou nesta quarta-feira (3) os dados de uma conta bancária para o recebimento de doações para os servidores da educação que estão de greve e que tiveram o “ponto cortado” pelo Governo do Estado.

Com a justificativa de atender a um entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), o Governo do Estado vem descontando nos salários os dias não trabalhados dos servidores da Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT), que cruzaram os braços no dia 27 de maio de 2019.

“Com salários cortados pelo Governador Mauro Mendes, profissionais da educação do Estado de Mato Grosso pedem a solidariedade e apoio aos profissionais com corte de salário. Sua contribuição faz toda diferença para os profissionais da educação em greve!”, diz trecho do pedido.

Quem deseja efetuar as doações deve depositar os recursos na agência 4042-8, Banco do Brasil, na conta corrente nº 70.641-8, CNPJ nº 15.007.842/0001-42.

Além do apelo virtual, nesta quarta-feira os professores estiveram nas ruas do Centro de Cuiabá pedindo doações nos semáforos. Na abordagem aos motoristas, criticaram o governador por cortar o ponto deles e explicaram sobre as razões da greve.

GREVE

Desde o dia 27 de maio de 2019 o Sintep-MT vem liderando uma greve que paralisou o ensino nas escolas públicas estaduais. O Governo, no entanto, fala de 42% de adesão.

Os trabalhadores da Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) exigem o aumento salarial de 7,69%, mais a inflação de 3,43% do mês de maio. Além da proposta de aumento salarial, o servidores da educação também exigem a convocação dos candidatos que foram aprovados em concurso público, além da preservação dos recursos destinados à educação mesmo no caso de anistia e de renúncia fiscal às empresas, promovidas pelo Poder Executivo.

Na última segunda-feira (1º de julho) os servidores ligados ao Sintep-MT decidiram em assembleia geral pela continuidade da paralisação. O Governador Mauro Mendes (DEM) vem afirmando que não é possível atender a demanda do funcionalismo em razão da crise financeira que atravessa o Estado.

Folha Max

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