Cristiano Vasconcellos é coordenador-geral de comunicação da Polícia Rodoviária Federal (PRF)

O coordenador-geral de Comunicação da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Cristiano Vasconcellos, afirmou que, mesmo após o desbloqueio total das rodovias federais no Estado, os agentes permanecerão no local. Ao todo, 50 líderes e financiadores do movimento já foram identificados até o momento.

“A PRF já identificou 50 pessoas como sendo lideranças ou financiadoras, que levam estrutura, que de algum jeito trabalham para que aquele movimento continue permanecendo no local”.

Ao todo, a Polícia Rodoviária Federal colocou mais 200 policiais para atuar nos bloqueios de Mato Grosso, o único estado do País que ainda apresenta rodovias obstruídas.

A previsão é de que mesmo após a desobstrução delas, os policiais permaneçam nos locais para impedir novos atos.

Vasconcellos afirmou que as ações desses grupos têm sido monitoradas para se antecipar e agir, evitando a retomada das rodovias por parte dos manifestantes.

“Nós estamos com a diretoria de inteligência toda empenhada em fazer o levantamento dessas informações e passar levantamentos preliminares que não deixaremos isso acontecer”.

Atos criminosos

Até o momento foram registradas 11 prisões e um aumento expressivo da violência nessa “segunda rodada” de bloqueios nas rodovias federais.

De acordo com Vasconcellos, há dois momentos que diferenciam as manifestações realizadas logo após o resultado das urnas e as de agora.

“Esse movimento vem com essa diferenciação, que é a agressão, o cometimentos de atos criminosos”.

Diante da mudança de comportamento dos manifestantes, mudou também a postura adotada pelo órgão.

“Estamos trabalhando também de modo diferente, com reforço maior de policiais para que, caso necessário uso da força, que a gente consiga fazer o desbloqueio do local”, afirmou.

O primeiro atentado grave foi registrado à base da concessionária Rota do Oeste, que foi incendiada e atingida por disparos.

“Depois nós tivemos uma tentativa de explosão com dinamite em uma rodovia federal, a tentativa de derrubada de uma ponte, e ontem também tivemos incêndio a dois caminhões e uso de armas de fogo”, acrescentou.

Apesar do risco de morte diante desses embates, Vasconcellos afirma que nenhum deles saiu gravemente ferido e que nenhum óbito foi diretamente ligado aos bloqueios das vias.


Autor: Midianews

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