A tendência é de um início de semana com poucas alterações em preços e no ritmo dos negócios no Brasil para a soja. Chicago inicia a semana com perdas consistentes e dólar tem forte alta. Com dificuldades para formar preço, o produtor deverá seguir focado no plantio, que avança bem.
O mercado teve preços de estáveis a mais baixos na sexta-feira. O dia foi fraco em termos de negócios, com Chicago volátil e o dólar caindo. Os produtores seguem focados nos trabalhos de plantio. Conforme analista de SAFRAS & Mercado, na semana, a comercialização fica entre 200 mil e 300 mil toneladas.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos seguiu em R$ 182,00. Na região das Missões, a cotação permaneceu em R$ 181,00. No Porto de Rio Grande, o preço baixou de R$ 188,00 para R$ 187,00.
Em Cascavel, no Paraná, o preço caiu de R$ 180,50 para R$ 179,00. No porto de Paranaguá (PR), a saca recuou de R$ 187,50 para R$ 186,00.
Em Rondonópolis (MT), a saca permaneceu em R$ 168,00. Em Dourados (MS), a cotação recuou de R$ 177,00 para R$ 176,00. Em Rio Verde (GO), a saca ficou inalterada em R$ 168,50.
PLANTIO
* O plantio da safra de soja 2023/23 do Brasil atingiu 32,4% da área total esperada até o dia 21 de outubro. A estimativa parte de levantamento de SAFRAS & Mercado.
* Na semana anterior o plantio estava em 19,1%. A semeadura está atrasada na comparação com igual período do ano passado (35,8%) e acima da média dos últimos cinco anos (25,8%).
CHICAGO
* Os contratos da soja com entrega em novembro recuam 1,07% neste momento, cotados a US$ 13,80 1/2 por bushel.
* A oleaginosa é pressionada pela alta do dólar frente a outras moedas, fator que reduz a competitividade norte-americana no cenário exportador. Os investidores digerem ainda as importações da China, que foram positivas em setembro, mas seguem negativas no acumulado do ano.
* As importações de soja em grão pela China no mês de setembro somaram 7,72 milhões de toneladas. subiu 12% frente ao mesmo mês do ano passado, quando somou 6,88 milhões. Também é superior a agosto, quando foram importadas 7,17 milhões de toneladas. Segundo dados alfandegários, o maior comprador mundial restringiu as compras nos meses anteriores por causa dos altos preços globais e dos baixos lucros do esmagamento para fazer ração animal.
* No acumulado do ano, as importações chinesas somam 69,04 milhões de toneladas, baixa de 6,6% sobre igual período do ano anterior. As informações são da Agência Reuters, que divulgou dados da Administração Geral da Alfândega.
Autor: Agência Safras
