A Polícia Civil apura um caso de feminicidio seguido de suicídio que ocorreu entre a madrugada e a manhã desta quinta-feira (30/7), na Rua 25 Norte de Águas Claras.
Segundo apuração, a vítima é a enfermeira Pollyana Pereira de Moura, de 35 anos. A mulher era funcionária no Ministério da Saúde, integrante de um grupo de trabalho da covid-19. O suspeito do crime é o cirurgião dentista Fabrício David Jorge, 41.
Pollyana e Fabrício estavam se relacionando há cerca de um ano, após ambos terminarem um casamento. Na madrugada desta quinta, vizinhos do casal ouviram uma discussão. O acusado enviou uma mensagem para um amigo, afirmando que cometeria o feminicídio e, posteriormente, tiraria a própria vida.
Os dois foram encontrados mortos no início da manhã, esfaqueados. A cena do crime passou por perícia do Instituto de Criminalistica (IC) da Polícia Civil, e a análise poderá esclarecer como o crime ocorreu. Os corpos de Fabrício e Pollyanna foram retirados do apartamento por volta das 15h. Agentes da perícia saíram do local também sem comentar o caso.
No início da tarde, familiares e amigos compareceram à 21ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Sul) para prestar esclarecimentos sobre o relacionamento entre a enfermeira e o dentista.
Causa da briga é desconhecida
De acordo com fontes policiais, a causa do desentendimento ainda é desconhecida. Vizinhos relataram ter ouvido barulhos de itens caindo e sendo quebrados.
Porém, segundo funcionários do prédio, que conversaram com a reportagem sob a condição de anonimato, o casal aparentava ser tranquilo. “Sempre que eu passava por eles, os dois eram educados e estavam sempre sorrindo”, disse um prestador de serviços no local.
A funcionária informou que os dois eram novos do condomínio e, por isso, não eram tão conhecidos. “Acredito que estavam aqui há menos de um ano”, afirmou.
Correio Braziliense