Nesta terça-feira (02/6), o Brasil voltou a bater o recorde de confirmações de mortes pelo novo coronavírus em 24 horas ao confirmar 1.262 óbitos pela doença. Com a nova atualização, o país tem 31.199 mortos pela covid-19 e pode encerrar semana ultrapassando a Itália em número de óbitos. Ainda em curva de ascendência de casos, o país já tem 4.131 mil municípios com registro de fatalidades e, mesmo sendo o segundo país com maior número de casos de covid-19 no mundo, com 555.383 infectados, ainda está iniciando a interiorização do vírus.

Esse montante é superior ao que hoje a Espanha e a França acumulam em quantidade de mortos pela doença, sendo que nos dois países já há a tendência de diminuição de casos. Segundo balanço da Universidade Johns Hopkins, a Espanha soma 27.127 óbitos, enquanto a França tem 28.943 mil perdas.

No ranking internacional de óbitos, o Brasil continua sendo o quarto país com mais mortes do mundo, ficando atrás dos EUA, Reino Unido e Itália, nesta ordem. No entanto, ao se considerar a quantidade de perdas em relação à população total do país, o Brasil não supera os números dos seis países com mais mortes absolutas. Pelas análises do site de estatística Our World in Data, a Espanha é o local onde, proporcionalmente, o novo coronavírus foi mais grave. Na sequência está o Reino Unido, Itália, França, Estados Unidos e o Brasil, que tem de de quatro a duas vezes menos morte a cada milhão de habitantes dentro dessa lista.   

Em meio a pandemia, o Brasil ainda permanece sem um ministro desde a saída de Nelson Teich em 15 de maio. Com isso, o Ministério da Saúde é comandado pelo ministro interino, Eduardo Pazuello. Mais cedo, em entrevista coletiva, o secretário-executivo substituto, Élcio Franco, afirmou que a falta da nomeação de um ministro e de outros secretários não compromete os trabalhos da pasta. 

“Isso não faz a máquina parar de funcionar, ela continua girando. Penso que não há o comprometimento da estrutura. O Eduardo Pazuello é o eventual substituto do ministro e está como ministro interino. O ministério continua funcionando com as suas estruturas, fazendo o melhor emprego possível dos seus técnicos”, disse. 

Franco também comentou a falta de um nome para substituir Wanderson de Oliveira, o antigo secretário de Vigilância em Saúde e disse que os candidatos para assumir a função estão sendo entrevistados. “Eles estão em fase de entrevista para a definição e futura nomeação. Tão logo seja preenchido os requisitos, esses secretários estarão sendo nomeados”, afirmou.

Autor: Correio Braziliense

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