Especialista em tributação que tem acompanhado com lupa as propostas de reforma tributária no Brasil e no mundo, o economista do IPEA, Rodrigo Orair, afirma que o Brasil não pode perder a janela de oportunidade histórica para aprovar a simplificação em bloco.
“Mais importante do que a regra de transição, que vai ser calibrada no Congresso, o ideal é que se legisle em bloco”. diz. Contrário à volta da CPMF, ele recomenda o Brasil seguir o mesmo caminho do restante do mundo para reduzir os tributos cobrados das empresas sobre os salários dos empregados: tributar o consumo ou a renda.
“Governos conservadores estão indo para bens e serviços e progressistas para a renda da pessoa física”. A primeira alternativa onera a população de maneira mais ampla e a outra concentra o ônus no topo da pirâmide.
Do Terra Notícias