Nas previsões de agosto corrente para a safra brasileira de grãos 2019/20, a CONAB sugere que o estoque final de milho do corrente exercício – inicial de 2021 – deve se manter, aproximadamente, nos mesmos níveis do estoque inicial deste ano, estimado em quase 10,2 milhões de toneladas. A previsão é de um volume apenas 1,1% superior, o que irá significar estoque de 10,3 milhões de toneladas.

Cerca de 17,5% maior que o sugerido na previsão anterior, de julho passado, o atual aumento de estoque decorre da estimativa de um incremento de 2% na presente safra de milho, cujo volume total pode superar os 102 milhões e, assim, registrar novo recorde (embora também recorde, a produção prevista em julho era apenas meio por cento superior à da safra 2018/19).

Se, efetivamente, alcançar o nível previsto, igualando-se ao do ano passado, o estoque final apontado para 2020 continuará sendo o segundo menor das últimas sete safras. Porém, começa a surgir a perspectiva de que alcance volume maior, podendo, até, formar-se estoque final recorde.

Essa possibilidade advém do fato de – nos sete primeiros meses do ano e até meados de agosto – o volume de milho exportado encontrar-se quase 50% abaixo do alcançado em idêntico período do ano passado.

É verdade que, nestes cinco meses finais de 2020, os embarques do grão ainda podem intensificar-se. Mas tendem a apresentar redução anual superior à prevista pela CONAB que, em suas projeções, mantém queda da ordem de 16%.

Fonte: AviSite

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