Se a ordem é somar esforços para colocar em dia várias obras de drenagem e pavimentação, a orientação não é diferente quando o assunto são obras de edificação. Dados da Secretaria da Cidade (Semcid) apontam seis obras que estão paralisadas por motivos variados, como solicitação de realinhamento financeiro, revisão de projeto e necessidade de ensaios de sondagem.

“São obras importantes para a comunidade, que farão a diferença para a população, principalmente por estarem ligadas diretamente à educação e precisamos desenrolar processos para que elas possam ser concluídas”, destacou o prefeito Ari Lafin durante reunião entre os representantes da Semcid, o secretário Eduardo Sperotto e a engenheira Camila Diel Bobrzyk; o procurador-geral  do Município e responsável pelo Departamento de Licitação, Eslen Parron Mendes; e os secretários Estevam Calvo (Administração) e Hilton Polesello (Governo).

O lote de edificações que estão silenciosas, sem qualquer movimentação de operários, abrange obras necessárias para a ampliação de vagas escolares , assim como a melhoria das condições de prédios estaduais já existentes. Das seis, cinco  obras paralisadas integram o lote de parcerias viabilizadas junto ao Governo do Estado. São elas:

 – construção da Escola Mário Raiter;

– reforma e ampliação da Escola Estadual José Domingos Fraga;

– reforma e ampliação da Estadual Arlete Cappellari;

– reforma e ampliação da Escola 13 de Maio; e

– ampliação da Escola Mário Spinelli.

Por se tratarem de obras em parceria, a gestão é um tanto mais complicada, visto que,  como projetos, planilhas, e a maior parte dos recursos vêm dos cofres estaduais, todos os pagamentos precisam ser autorizados pelo Governo do Estado. Cabe à Prefeitura de Sorriso promover o processo licitatório, assim como a fiscalização do andamento das obras. 

A única obra desta lista que não é em parceria com o Estado, é a destinada à reforma e ampliação da Escola Municipal Boa Esperança. 

Outro fator que tem travado tanto obras em andamento, como também processos licitatórios, é o constante aumento dos preços de insumos da construção civil. ‘É uma bolha inflacionária global e seus reflexos também são verificados aqui”, contextualiza Ari.

No entanto, o prefeito é enfático ao destacar que é preciso que uma solução seja dada a cada um destes processos. E, em casos mais delicados, a solução pode resultar no rompimento de contratos e na realização de novas licitações.

“A população precisa destas obras e, nós, como gestores, precisamos buscar formas, sempre dentro da legalidade, de garantir que sejam concluídas, entregues e, principalmente, utilizadas para a ofertar educação a uma população que cresce quase 20% ao ano”, relembrou.


Autor: Assessoria de Imprensa

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