Se dentro de campo a seleção brasileira mostrou bom futebol e atropelou Honduras por 7 a 0, nas arquibancadas do Beira-Rio, o resultado foi desastroso. Apenas 16.521 compareceram ao último amistoso do time de Tite antes da Copa América, dando prejuízo à organização.

O baixo público gerou uma renda de R$ 1.202.890,00, valor insuficiente para garantir retorno à Pitch International, responsável pela organização e comercialização das partidas da seleção.

Por contrato, a empresa paga US$ 1,05 milhão (cerca de R$ 4 milhões na cotação atual) por jogo à CBF, garantindo lucro à entidade independente da bilheteria. A comercialização de ingressos, estacionamentos e camarotes, porém, não foi suficiente para cobrir o gasto.

O público foi tão baixo que ficou atrás até mesmo do registro de um dia antes na Série B do Brasileiro. No sábado, o Paraná venceu o Coritiba no Couto Pereira para 35.586 pessoas.

A seleção não sabia o que era jogar para público tão baixo no Brasil há quase 18 anos, desde agosto de 2001, quando enfrentou o Panamá na Arena da Baixada diante de 15.549 pessoas.

Sob o comando do técnico Tite, o pior registro havia acontecido em janeiro de 2017, em amistoso contra a Colômbia, no Engenhão, apenas com jogadores do futebol nacional: 18.695.

“A minha expectativa era mais, pensei que vinha mais gente. Também não sei dizer por quê. Se fosse jogo da Copa América, talvez, te traz apelo maior”, disse o treinador sobre o público.

No Beira-Rio, a seleção não teve sua principal estrela, Neymar, cortado depois de se lesionar contra o Catar, na quarta, quando o amistoso no Mané Garrincha registrou 34.204 torcedores e renda de R$ 3.880.825. Em Porto Alegre, os ingressos variaram de R$ 40 (meia) a R$ 450.

Por ESPN

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