“Ainda não sabemos se existe crime”. Assim definiu o delegado Mário Demerval, diretor geral da Polícia Civil de Mato Grosso, sobre o caso dos equipamentos clandestinos de espionagem, com escutas e câmeras, descobertos dentro da sala da Presidência da Assembleia Legislativa. 

Como o caso foi recém descoberto, o delegado disse que colocou o setor de inteligência da PJC para comandar as investigações e descobrir se de fato é uma central de arapongagem e desde quando está lá. 

“Ainda não sabemos se existe crime e qual crime. Por ora sabemos que foram encontrados alguns equipamentos de uma possível central de escutas, mas não sabemos desde quando isso está lá. Não sabemos quem mandou colocar. Não sabemos se é uma central de escutas com base em decisão judicial, não sabemos de nada. Por isso designei uma equipe do setor de inteligência para poder cuidar do caso”, disse o delegado.

Mário Demerval disse ainda que assim que soube do caso, ligou para o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (DEM), e colocou-se à dosposição para poder ajudar a averiguar os fatos. 

A central de escutas e câmeras dentro da Presidência e no Colégio de Líder foi descoberto na noite da ultima quinta-feira (16) e foi noticiado em primeira mão na sexta-feira (17) pelo site Olhar Direto. 

De imediato, a Secretaria de Segurança Pública foi acionada e deve conduzir o caso juntamente com o setor de inteligência. Por enquanto, como está em fase de análise, perícia e início de investigação, ainda não se tem suspeitos ou uma tese que indique o motivo das escutas ilegais. 

O boletim de ocorrências do caso,  nº 2020.97747, foi encaminhado para a Gerência de Combate aos Crimes de Alta Tecnologia (Gcat), que também faz parte do núcleo de inteligência da PJC. 

Olhar Direto

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here