Com 13 mil focos de calor já registrados neste ano, Mato Grosso enfrenta o período mais crítico de queimadas nos últimos sete anos. Um dos maiores incêndios registrados recentemente, no período de seca extrema destruiu 11% do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães (PNCG), a 65 km de Cuiabá, segundo o Instituto Chico Mendes da Conservação da Biodiversidade (ICMBio), mas agora está controlado. Dois atrativos turísticos chegam a ser fechados por conta do fogo e da fumaça.

No leste do estado, 13 mil hectares do Parque Estadual Ricardo Franco, em Vila Bela da Santíssima Trindade, a 562 km da capital, foram queimados. Já na região norte, vários animais morreram em consequência das queimadas e uma comunidade rural foi destruída pelo fogo.

O Corpo de Bombeiros informou que é preciso selecionar as ocorrências mais graves para atuar, pois, em Mato Grosso, apenas 22, das 141 cidades, possui unidades dos bombeiros.

“Os focos estão em setores totalmente opostos e isso acaba fazendo com que nosso braço não alcance todas as ocorrências que são solicitadas durante o dia”, ressaltou o comandante adjunto do Corpo de Bombeiros de Sorriso, Heraldo Moura.

O combate a incêndios florestais, em Mato Grosso, é feito com o apoio do ICMBio, que atua em unidades de conservação federais e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).


Por G1 MT

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