O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, foi a Sinop, onde cumpriu compromissos oficiais, e veio a Sorriso para acompanhar as ações de combate e controle das queimadas que atingem a região. Na Capital do Agronegócio, o chefe da pasta frisou que “está claro” que há bastante trabalho a ser feito.

De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o número de queimadas registrado até o dia 18 de agosto cresceu 70% em relação ao mesmo período do ano passado. Mato Grosso, Pará e Mato Grosso do Sul apresentam o maior número de focos de incêndio.

Na oportunidade, em entrevista à imprensa, Salles disse que a estrutura de Sorriso precisaria ser expandida por toda a Amazônia, mas frisou que o país sofre problemas de restrições orçamentárias. “É extremamente importante fazer o investimento correto, de maneira eficiente. Portanto, aquilo que se investe tem que ter resultado e mensurar”.

Ainda em Sorriso, o ministro visitou a 1ª Base de Combate a Incêndios Florestais da Amazônia e conheceu mais sobre o projeto de incentivo à apicultura.

Sobre bloqueios de verbas

Governadores da Amazônia Legal ainda lamentam que posições do governo brasileiro tenham levado a Alemanha a suspender R$ 150 milhões de repasses de recursos para ajudar na preservação da Amazônia, assim como a Noruega, que suspenderá cerca de R$ 133 milhões, totalizando mais R$ 283 milhões que deixarão de ser destinados ao Brasil para proteção ambiental.

Questionado sobre a conduta do presidente Jair Bolsonaro, o ministro Ricardo Salles alega que não houve corte. “Na verdade, houve suspensão enquanto se discute a regra do fundo, que é importante ser discutida justamente para colocar em projetos que tenham resultado e não desperdiçar dinheiro muitas vezes em coisas que não têm explicação”, argumentou.

Sobre as ações de combate e controle das queimadas que atingem a região, o ministro frisou que todo o trabalho será mantido até o fim do período seco. “Está claro que temos bastante trabalho para fazer. E os governos dos estados, que ficam à frente desse trabalho preponderantemente têm todo o apoio do ICMBio [Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade], Ibama, Prevfogo, aeronaves e brigadistas. É um trabalho permanente até o período seco”.

O ministro aproveitou o ensejo para frisar que atear fogo nessa época é uma atividade criminosa e que as forças policiais atuam para tentar coibir.

“Município que preserva”

O prefeito de Sorriso, Ari Lafin, acompanhou a vinda do ministro a Sorriso e destacou que o município tem alta produtividade no campo, mas preserva o meio ambiente. “É motivo de satisfação e alegria que o ministro presencie tudo que está sendo feito em nível de Governo do Estado e principalmente do município através do incentivo que buscamos aos nossos agricultores e classe produtiva. Somos reconhecidos pela alta produtividade, mas acima de tudo pela preservação do nosso meio ambiente”.

Para o prefeito, as produções exitosas de mel e peixe de cativeiro mostram os cuidados adotados pelos sorrisenses na preservação do meio ambiente. “A entrega de favo de mel ao ministro mostra mais do que nunca que estamos com o ar limpo porque onde há produção de mel é porque o ar é preservado. Deixei claro ao ministro que somos hoje o maior produtor de peixe de cativeiro do Brasil. Isso mostra que as nossas águas são limpas e preservadas. O nosso setor agrícola está produzindo com muita responsabilidade”.

Por Portal Sorriso

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